Educar, em latim significa conduzir e em grego, dirigir. Portanto, quem se propõe a educar, propõe-se, portanto, a orientar, a dirigir, a conduzir alguém. Tomados pelo corre-corre do dia e pelas cobranças no trabalho, os genitores se esquecem do diálogo, do amor e da tolerância. É tolice tentar proibir os filhos de terem contato com o mal que assola o mundo. O essencial é educá-los para enfrentar o mundo; pois, quando adultos, terão forças e serão capazes de vencer as dificuldades e os problemas que os perturbarem.  Pitágoras de Samos (580 a 497 a.C.) foi um filósofo e matemático grego. Sua influência nos estudos futuros da matemática foi fundamental, pois ele é um dos grandes construtores da base dos conhecimentos matemáticos, geométricos e filosóficos que temos atualmente. “Educai as crianças e não será preciso punir os homens”, com esta frase, Pitágoras nos orienta qual o caminho da construção de homens dignos e responsáveis: o caminho da educação. Educar é criar hábitos saudáveis. Os pais, mesmo que sintam dificuldades no desempenho de seus papéis, são responsáveis diretos por seus filhos, pelas decisões que assumem ou que deixam de assumir no território da proteção e da educação profunda.  A Doutrina Espírita, fundamentalmente educadora, exerce um papel essencial na transformação da sociedade, porque propõe a construção, através da educação, do indivíduo que forma essa sociedade.

Através da aplicação dos princípios espíritas na educação do ser integral é que conseguiremos ajudar na formação de indivíduos mais capacitados e estruturados psicologicamente para a realização de suas tarefas evolutivas nesta etapa reencarnatória. É através da educação moral do Cristo, transmitida pelo Espiritismo às crianças, que iremos atuar diretamente sobre toda a sociedade em que vivemos, transformando-a em uma sociedade mais justa e mais fraterna, porque será composta por homens de bem.

Sem a educação do Espírito, que lhe faz compreender o real sentido da Vida, o reencarnante, acabará, na maioria das vezes, com uma reencarnação ineficiente e infeliz. Transmitindo à criança as orientações de Jesus,, formaremos os alicerces evangélicos da fraternidade cristã, com a aplicação do seu  mandamento “não façais aos outros aquilo que não quereis que vos façam”. Quando assimilados, na infância, esses conceitos, juntamente com os princípios da imortalidade da alma, da lei de causa e efeito e da reencarnação, como o verdadeiro perdão de Deus, certamente que estaremos ajudando a estas crianças e jovens para a busca do verdadeiro caminho da transformação moral.